esquecido, querido blog
que já me acompanhou por tantos meses
na vida de projeções mirabolantes
e esperanças românticas
de feminina solitária que sempre fui
esquecido em um computador
habitante
dos fundos de um armário de menina
fiel guardador de todas as roupas e apetrechos
de vinte e oito anos de infância
reencontro-te agora
recém-instalada em um recente lar
que vai abrigar os dias mais lindos
da nossa família recém-desejada
reencontro-te em minha cama
berço de noites que desconheço
de um sentimento que me invade, agora
e vai se perpetuar, inevitável, pelos dias de mulher.
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