aquilo que não cessa de se inscrever
arrebatar o corpo
em suas várias formas de reedição
aquela dor que emana das profundezas
que indaga a própria razão de existir
aquela dor pontiaguda da insegurança
aquilo tudo que existiu noutro tempo
derrete como manteiga
como um beijo molhado na mão
na paixão sórdida de cada dia de minha vida
sou eu em redefinição
insistentemente apaixonada por mim
Nenhum comentário:
Postar um comentário