coisa e tal, ela ali com todo mundo na cervejinha, depois de um som "maneiro"... e logo quer ir-se.
ela anda monotemática.
pois a vida agora aparece inteira pintada de uma cor só. Viva. Uma cor que tonaliza tudo o mais, uma cor que faz vislumbrar amor, reunião, festa e futuro.
Uma única cor.
E um som maneiro podia também, nesse momento, tocar numa nota só (como o samba). A vida dela já passou por fases polifonicas, orquestrais e muitas vezes cheia de tons fora-de-tom: pedaços de vida sem qualquer melodia.
ela ja andou perdidamente desafinada...
E vai que pinta agora um quadro que exprima uma nota, delicada e certa aos ouvidos: pintaria como Kandinsky... amor e musica explodindo em cor.
algo de sensitivo deveria tomar posse desse momento que antecede um outro tao maior - tao esperado e tao opressor daquilo que se chame " tempo presente".
porque nada como o sensitivo faz mais volume ao que se vive agora - sim (conformação): o futuro precisa poder esperar a acontecer.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
Teatro
e como em um teatro, ela abre sua alma e expõe seus segredos, grita ao mundo um grito agudo, e como em um teatro: ela se escancara no escuro de contexto nenhum.
como em um teatro, ela se veste em uma saia branca e sutiã, corpo a mostra. E xinga as injustiças do mundo: no palco, está acima da ignorância alheia.
como em um teatro, ela chega a um palco, vestida de noiva: quer expor sua sorte de ser amada. No palco, está acima do infortúnio alheio - a desgraça do desamor.
no palco do casamento é olhada com as expectativas impossíveis de todos os que já descobriram que, nos detalhes do amor, moram pequenas decepções.
no palco, vestida de branco: é olhada pela própria projeção de si mesma - noiva.
no palco, sem roupa nenhuma: é olhada pela própria projeção de si mesma - nua.
(corriqueiro é o pesadelo de estar-se num palco, nu)
e de noiva a nua, são poucos passos.
o Teatro, que sirva à doçura da ilusão e do sonho, que sirva aos olhos de quem busca as molduras do impossível.
luzes, maquiagem.
vestido de noiva.
são as mais belas molduras do impossível.
e a Nudez, que se escancare onde encontra lar permanente - no espaço íntimo do amor.
como em um teatro, ela se veste em uma saia branca e sutiã, corpo a mostra. E xinga as injustiças do mundo: no palco, está acima da ignorância alheia.
como em um teatro, ela chega a um palco, vestida de noiva: quer expor sua sorte de ser amada. No palco, está acima do infortúnio alheio - a desgraça do desamor.
no palco do casamento é olhada com as expectativas impossíveis de todos os que já descobriram que, nos detalhes do amor, moram pequenas decepções.
no palco, vestida de branco: é olhada pela própria projeção de si mesma - noiva.
no palco, sem roupa nenhuma: é olhada pela própria projeção de si mesma - nua.
(corriqueiro é o pesadelo de estar-se num palco, nu)
e de noiva a nua, são poucos passos.
o Teatro, que sirva à doçura da ilusão e do sonho, que sirva aos olhos de quem busca as molduras do impossível.
luzes, maquiagem.
vestido de noiva.
são as mais belas molduras do impossível.
e a Nudez, que se escancare onde encontra lar permanente - no espaço íntimo do amor.
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