quarta-feira, 30 de novembro de 2011

blocos

coisa e tal, ela ali com todo mundo na cervejinha, depois de um som "maneiro"... e logo quer ir-se.

ela anda monotemática.

pois a vida agora aparece inteira pintada de uma cor só. Viva. Uma cor que tonaliza tudo o mais, uma cor que faz vislumbrar amor, reunião, festa e futuro.

Uma única cor.

E um som maneiro podia também, nesse momento, tocar numa nota só (como o samba). A vida dela já passou por fases polifonicas, orquestrais e muitas vezes cheia de tons fora-de-tom: pedaços de vida sem qualquer melodia.

ela ja andou perdidamente desafinada...

E vai que pinta agora um quadro que exprima uma nota, delicada e certa aos ouvidos: pintaria como Kandinsky... amor e musica explodindo em cor.

algo de sensitivo deveria tomar posse desse momento que antecede um outro tao maior - tao esperado e tao opressor daquilo que se chame " tempo presente".

porque nada como o sensitivo faz mais volume ao que se vive agora - sim (conformação): o futuro precisa poder esperar a acontecer.

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