domingo, 1 de setembro de 2013

Luz

Presenciei o florescer do ipê amarelo

Neste ensolarado primeiro de setembro

E por trás dele, soparava um vento de fuligem

Tingindo de pintas pretas o azul do céu

É o que se espera:

Umidade baixa, incêndios frequentes ao redor

Quanta luz, quanto calor

Que podemos fazer desse mundo

Em que nada nos vem a luz?

Este mundo

tão descrente dos próprios governantes

É o que se diz:

fome de poder

jamais poderá ser política

Afinal,

Haverá flores

Nesta primavera?


Nenhum comentário:

Postar um comentário