Presenciei o florescer do ipê amarelo
Neste ensolarado primeiro de setembro
E por trás dele, soparava um vento de fuligem
Tingindo de pintas pretas o azul do céu
É o que se espera:
Umidade baixa, incêndios frequentes ao redor
Quanta luz, quanto calor
Que podemos fazer desse mundo
Em que nada nos vem a luz?
Este mundo
tão descrente dos próprios governantes
É o que se diz:
fome de poder
jamais poderá ser política
Afinal,
Haverá flores
Nesta primavera?
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