segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Estrangeiro

e pelas frestas da janela de casa, que emoldura a cidade natal, sonha-se com uma pequena e redonda janela de onde só se vê o céu, sem resquício algum de vida aterrisada.

e escutando o som longínquo dos carros pelas ruas de todos os dias, sonha-se escutar apenas turbinas - um ruído que se arraste por boas nove horas consecutivas até terminar num país desconhecido.

passos pelo chão em que se jamais pisou: o aeroporto internacional em que se acorda é a porta aberta ao idílico mundo do Estrangeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário