Clarice Lispector disse em seu mais nobre livro (Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres) que DAR AO OUTRO A PRÓPRIA SOLIDÃO é o máximo que se pode dar de si.
Um belo presente, sem dúvida: não consumível, não cumulativo, não comprável, não extorquível e nem rentável.
Entre a matéria e o sensível há um mundo inteiro - o mundo dos namorados.
Quanto mais esse mundo existe, menos ele se limita a rótulos e datas comemorativas. Menos ele se exprime em trocas, contratos e previsões.
Ele simplesmente há. Ou não há. (quem vai dizer?)
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