quarta-feira, 8 de setembro de 2010

"Existe um discurso possível sobre o amor? Esta questao é absolutamente primordial: trata-se de saber se se pode falar de amor e quem pode dele falar. De fato, o enamorado é o único que pode falar de amor, mas ele não fala, quem fala do amor não está enamorado. Aliás, na prática psicoterápica nós sabemos disso. Se nos metemos a falar de amor ao paciente, tornamo-nos péssiamos pedagogos, ridiculamente moralistas, caímos em justificativas em que infelizmente o paciente não acredita. Toda vez que atuamos mal numa psicoterapia é porque fomos explicativos."

Pierre Fédida

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