a prova de que é possível amar vem da prova que se tem da existência do outro. e a existência do outro está diretamente relacionada ao nosso próprio descontrole com relação a ela. diz winnicott que o bebê destrói ativamente o objeto em sua fantasia e se surpreende em encontrá-lo ainda vivo depois disto.
se o outro sobrevive à propria agressividade do bebê, há para este bebê possibilidade de reparação. "ufa! não sou capaz de destruí-lo. o outro jamais estará em minhas mãos". há, enfim, possibilidade de amor.
o erotismo compõe-se de amor e agressividade. ser amado é estar confrontado com o risco de ser destruído, sempre.
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