dentro dos limites do possível, habitamos o inusual, o improvável, o insólito.
sem prever, a gente sai inteiro do quase-nunca!
dentro dos limites que mal conhecemos de nós mesmos, dá pra tolerar uma violência estonteante que só passa em jornal!
um pai machucado que só se vê nos piores pesadelos ou filmes de terror.
um abuso de poder tão escancarado, capaz de provocar risos involuntários.
dentro dos cenários do mundo
(um mundo com mais atropelos do que caminhadas)
é sim possível ser totalmente vítima-relâmpago!
e nos outros tantos minutos que virão depois do flash - o trovejo longo, raivoso - o que foi real fica guardado na fantasia
e lembrado, em pedaços, vira quase-faz-de-conta.
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